quinta-feira, agosto 23, 2012

A Polêmica das Sacolinhas Plásticas.

 
Diversos países já adotaram políticas restritivas ao uso de sacolas plásticas, dentre eles o nosso país tupiniquim.
Como é de se esperar do "povo brasileiro", as tentativas de proibição aqui foram por água abaixo...
Mais o que aconteceu? Por que um assunto tão sério gerou tanta polêmica por aqui?
Na minha opinião, a culpa é dos donos de supermercados, dos fabricantes de sacolas e principalmente do próprio "povo".
Os donos de supermercados não querem diminuir em nada suas margens de lucros que já são absurdas, e por isso decidiram repassar aos clientes os custos "maiores" das sacolas biodegradáveis.
Os fabricantes de sacolas (pelo menos a maior parte deles) resolveram dar aquele "jeitinho" que só quem é brasileiro conhece. Ao invés de fabricar sacolas biodegradáveis, muitos apenas colocaram a inscrição "biodegradável" em sacolinhas comuns de plástico, e como não a fiscalização, deitaram e rolaram. Além de aproveitarem a polêmica e elevarem os preços.
Por último vem o povo, ahhhhhh o povo!!!
Esse último foi o que mais colocou empecilhos na proibição, muitos acharam difícil ter que comprar uma sacola ou uma caixa e levar ao supermercado quando for fazer compras. Uma mudança muito simples, mais que ninguém se esforçou o mínimo pra acontecer...
Quem perde?
Todo mundo...
Os filhos e netos dos donos de supermercado...
Os filhos e netos dos fabricantes de sacolinhas...
Nossos filhos e netos...
Todo mundo...
 
Esse é o Brasil!!!
 
EXEMPLOS DE PROIBIÇÃO:
Um dos exemplos de maior sucesso é o da Irlanda, que praticamente extinguiu o uso de sacolas plásticas aplicando um tributo sobre cada unidade que é usada. Conhecido como Plas Tax, o imposto criado em 2002 cobra uma taxa de 22 centavos de euro por sacola utilizada e somente em seu primeiro ano de funcionamento reduziu o consumo em 90%, praticamente excluindo o plástico no país, mesmo sem proibir sua circulação.
 
No Chile, na Alemanha e na Suécia, os comerciantes são incentivados a sugerir aos clientes alternativas de substituição do plástico, como sacolas de pano, caixas e outros materiais retornáveis. Na Somália, as pessoas voltaram a utilizar cestas e caixas. Já na França, as empresas que produzem sacolas biodegradáveis têm incentivos federais para produzir mais.
 
Outros países adotam posturas mais radicais para impedir a distribuição dos sacos plásticos. Na Índia, os infratores são punidos com cadeia. Em Ruanda, pertences que estiverem em sacos plásticos são confiscados.
 


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